Copa do Mundo de 2022: Corrupção

O jornal Lance, de 31 de janeiro de 2013 trata de matéria que denuncia esquema de corrupção para a escolha do Qatar para sediar a Copa do Mundo de 2022. “Suspeita de corrupção, compra de votos para a Copa de 2022 e negócios milionários envolvendo cartolas importantes. Se a Revista francesa ‘France Football’ revelou detalhes do esquema que pode ter levado o Mundial ao Qatar, outros acontecimentos criam ainda mais sombras sobre a lisura do projeto que deu ao país o direito de sediar a Copa.

A rede de influência qatari ampliou seus tentáculos mundo afora e fez com que os interesses pessoais fossem colocados acima dos privados. Ricardo Teixeira, ex-presidente da CBF, e Sandro Roselli, presidente do Barcelona, fizeram muitas tabelinhas no país anos antes da vitória qatari na Fifa. Os ganhos, que tinham como pano de fundo ajudar o país árabe a ganhar a Copa de 2022, foram angariados em formas de patrocínio para o clube catalão e um extenso acordo para a cessão da organização dos jogos da Seleção a um grupo local que tem como dono um xeique que já gozou de prestígio junto a Joseph Blatter, presidente da Fifa e a seus pares.

Ontem, no Rio, Jérome Valcke, secretário geral da Fifa, reiterou que o Comitê de Ética da entidade, liderado por Michael Garcia, tem autonomia para apurar o “Qatargate”. Se Garcia aceitar o desafio, o resultado pode levar a exclusão do país como sede, hipótese já comentada em alguns corredores da Fifa. Em nota, a Fifa informou ao Lance que não tinha nada a comentar sobre uma possível mudança”.

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