Morte de José Faria

Ex-técnico José Maria morre no Marrocos e tem enterro de ídolo no país

Torcedores mais novos não devem ter ouvido falar dele, mas a importância do ex-treinador das categorias de base do Fluminense José Faria para o futebol pode ser medida pelas honras póstumas que estão sendo rendidas a ele no Marrocos. Vivendo no país do norte da África desde a década de 80, José ‘Mehdi’ Faria morreu nesta terça-feira, de infarto, aos 80 anos, dois dias depois de ter recebido sua última homenagem em vida, durante um amistoso entre veteranos da seleção marroquina e do Real Madrid, em Rabat.

De acordo com o filho do ex-treinador, Hilton de Moura Faria, a cerimônia de sepultamento terá duração de três dias, e será totalmente custeada pela família real marroquina. A rua onde ele morava foi fechada após a notícia da morte.

José Faria conquistou diversos títulos como treinador das divisões de base do Fluminense nas décadas de 60 e 70, e revelou para a equipe profissional craques se tornariam ídolos da torcida tricolor como Edinho, Pintinho, Gilson e Robertinho, entre outros.

No Marrocos, ele é lembrado até hoje por ter dirigido a seleção nacional na Copa do Mundo do México-1986, quando o país africano, estreante na competição, se tornou o primeiro africano a se classificar para a segunda fase de um Mundial. José Faria se converteu ao Islamismo e adotou o sobrenome ‘Mehdi’.

A notícia da morte de José Faria teve grande repercussão na imprensa marroquina, e até no site da Confederação Africana de Futebol (CAF)

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