por Eduardo Jordão
Há uma máxima do futebol que diz ´´Em time que está ganhando não se mexe“. Não deixa de ser verdade. Dentro dessa filosofia partiu a seleção brasileira, campeã da Copa de 58, para o Chile, no ano de 1962. Tudo na concentração cheirava a 58. Estava de volta o trabalho (e a mística) de Paulo Machado de Carvalho, supervisor da seleção brasileira. Só para ter uma ideia de sua superstição, Paulo era visto constantemente com um termo velho, desbotado.O terno era o mesmo que ele tinha usado na Suécia, em 58.
Além disso, paulo Machado de Carvalho exigiu que, na viajem da seleção ao Chile, o comandante do avião fosse o mesmo que os havia conduzido à Suécia. Ao lado de Carvalho, o discutido presidente da Federação Paulista, Mendonça Falcão, autor de frases como:´´Perdemos para os belgicanos e para a Yolanda mas vamos ganhar dos germanos!“
A verdade é que os dribles de Garrincha tiveram uma importância, digamos, um pouquinho maior que a da superstição do dr. Paulo.