Jornalismo Esportivo na ESPN: a complementariedade da notícia na tv e na internet

Jornalismo Esportivo na ESPN: a complementariedade da notícia na tv e na internet

Autores: Vanessa de Aguiar e Vanessa dos Santos (Universidade Sagrado Coração – Bauru(SP)

Apresentado Intercom 2011 – Recife

O texto tenta mostrar como as notícias são complementares na ESPN e site da emissora. “Avalia-se de que forma o noticiário esportivo Sportcenter, da emissora ESPN Brasil (transmitida em TV por assinatura) e o site do grupo – www.espn.com.br – trabalham a partir da mesma matéria informativa.”.

As autoras anunciam que o foco principal da pesquisa está na integração e complementariedade entre mídias. Elas destacam o crescimento da importância da tv para os brasileiros. “Uma pesquisa realizada com 35.506 telespectadores, encomendada pelo Grupo Mídia Dados Brasil 2010 (2009) apontou que durante o ano de 2009, 97% da população brasileira assistiu a televisão ao menos uma vez por semana, sendo que a grande maioria era pertencente à classe C (48%)”.

A abrangência de canais de televisão, segundo elas, já atinge 100% do território nacional e 94,7% dos domicílios brasileiros possuem ao menos um aparelho em casa (Mídia Dados Brasil 2010). “Nesse sentido, a tv por assinatura passa a ser valorizada como forma de segmentar público com suas diversas produções e criações. Essa tecnologia chegou ao Brasil na década de 1990, através de grandes grupos de comunicação do país, como o Grupo Globo e Grupo Abril. Cada um deles buscava angariar os consumidores da programação televisiva.

Desde o começo da tv por assinatura que José Bonifácio de Oliveira Sobrinho, o Boni, foi categórico em afirmar que o principal interesse da nova maneira de produzir programação televisiva não era audiência, mas sim a segmentação do público. Portanto, para ele, não se poderia reproduzir modelos da tv aberta na tv por assinatura.

“Hoje, segundo dados do Grupo Mídia Dados (2010), o país possui um total de mais de oito milhões de assinantes de tv a cabo, o que significa que atinge mais de 20 milhões de brasileiros (Dados PTS – Março e Abril 2009). Entre 2008 e 2009 houve um aumento de 17% no número de assinaturas”.

Ainda segundo elas, o telespectador de tv fechada assiste aos mais de 200 canais oferecidos em média, 2 horas e 3 minutos.  Dados do IBOPE apontam que existem mais de 66 milhões de cidadãos do país fazendo uso da rede virtual. O Brasil figura-se entre a quarta maior população em usuários da internet, ficando atrás apenas de China, Estados Unidos e Japão.

O texto ressalta ainda que as estratégias defendias pelos produtores da tv por assinatura são muito semelhantes às que são aplicadas na internet. Pluralidade na programação enas informações difundidas, sem massificar os interesses dois diversos públicos que utilizam essas mídias.  Elas utilizam como referencial Pierre Lévy (1995) quando ele afirma que “o acesso a eles é feito de forma totalmente seletiva e não contínua, como em uma leitura, já quem em princípio toma-se conhecimento apenas daquilo que é procurado”.

“Segundo Palácios (2003) existem seis elementos próprios do jornalismo para web que devem ser estudados e aplicados, são eles: multimidialidade/convergência, interatividade, hipertextualidade, personalização, memória, instantaneidade do acesso/atualização continua.

O texto ainda se referencia da autora Mielniezuk (2003) que define três fases de representação do webjornalismo: primeira, segunda e terceira gerações.

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