Sistema que avisa se bola entrou tem últimos testes nas arenas brasileiras

Na semana de abertura da Copa da Confederações, técnicos ajeitam os últimos detalhes da tecnologia da linha do gol (TLG), desenvolvida pela empresa Goal Control, nos estádios que receberão as partidas. Os responsáveis pelo projeto viajam pelo Brasil para fazer os testes finais no sistema. Nesta segunda-feira, eles estavam na Arena Pernambuco. Um dia depois, o Maracanã recebeu os mesmos cuidados.

O mecanismo funciona via câmeras de altíssima resolução. Serão 14 em cada estádio da Copa das Confederações: sete no lado norte, sete no lado sul. Elas ficam direcionadas à linha do gol – algumas mais verticalizadas, outras menos, em posições diferentes, espaçadas. Quando a bola cruza a linha do gol, um sinal é emitido. O relógio do árbitro vibra. E aparece escrito “gol” no visor dele.

As câmeras têm capacidade de captar 500 imagens por segundo. Em 0,3s, é avisado se a bola entrou – ou seja, praticamente instantâneo. Serve para qualquer rede, qualquer cor. O que importa é a bola. Como ela muda de acordo com a competição, é necessário fazer uma adaptação. Mas é jogo rápido: o tempo necessário para que a tecnologia mapeie a bola que será usada no jogo é de 15 minutos.

Testes

Nesta segunda-feira, na Arena Pernambuco, alguns técnicos realizaram testes. Eles colocaram um aparelho um pouco além da linha e passaram a jogar a bola naquela direção, para ver o sinal era emitido. Dali, os homens conversavam por rádio com colegas em outro setor do estádio, de monitoramento, para ver o sinal era emitido. O mesmo foi feito em outros estádios.

A tecnologia da linha do gol foi utilizada pela primeira vez no Mundial de Clubes do ano passado. Os custos oscilam entre R$ 300 mil e R$ 500 mil por sistema instalado.

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